sexta-feira, 21 de setembro de 2007

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Definir rapidamente o que significa Autoplágio e qual é ó gênero do que tocam é um pouco complicado. Apesar de ter nas suas bases o bom e puro rock and roll, a banda acredita que uma diversidade bem construída pode ser algo bem interessante.

Com um ideário estético e conceitual peculiar, o quarteto paulistano, formado pelo vocalista Icaro de Abreu, o multiinstrumentista Matteus Pires e os irmãos Thiago e Bruno Gregnanin na bateria e guitarra respectivamente, se reuniram para concretizar aquela coisa diferente, que todos vem tentando há muito tempo.

"Todos fazem algo que já foi feito, apenas mudam a roupa. É a famosa idéia da obra de arte na época da reprodutividade técnica. Tocamos rock e o rock já foi feito. É um círculo vicioso para nos tornarmos plágios de nós mesmos", explica Icaro de Abreu, citando um livro de Walter Benjamin, um dos teóricos da cultura de massa.

Se por um lado o conceitual e as letras são levados muito a sério, por outro não é nada diferente. O outro lado é um pastiche musical. Matteus Pires estudou flauta por seis anos e tem como referências os eruditos, os sambas, o rock e o pop. Já o baterista é um rockeiro clássico " Meu lance é mais pesado, tipo Iron Maiden e Pantera", diz Thiago Gregnanin. A guitarra pontual ficou por conta do Bruno Gregnanin, que busca o melhor da cultura brasileira para reproduzí-la em sua guitarra.

O álbum de estréía é apenas uma questão de tempo, afinal tanto tempo tocando já foi suficiente para se registrarem muitas idéias. É o que a banda acredita, mas se não der certo eles se auto copiam de novo.